Um acidente ocorrido na quinta-feira, dia 18 de Setembro de 2014 manteve o espeleólogo Cecilio Lopez 12 dias preso em uma caverna na região de Inti Machay, nos Andes peruanos. O incidente
causou a fratura de duas vértebras do espeleólogo a cerca de 400m de
profundidade vertical na gruta. O isolamento da região, as difíceis condições
de acesso e comunicação e a demora na chegada de espeleólogos especializados fizeram dos trabalhos de
resgate um desafio custoso, urgente e delicado.
A operação de resgate foi iniciada imediatamente após o incidente pelo grupo Andino de Espeleologia. Espeleólogos peruanos e franceses do GSBM (Grupo de Espeleologia Bagnols Marcoule) estavam em uma região próxima e em pouco tempo foram os primeiros reforços a se juntar a equipe de resgatistas na caverna. Uma forte campanha em busca de recursos e voluntários se iniciou nas redes sociais e os dias seguintes foram marcados por grandes mobilizações. Enquanto equipes de resgate da Espanha embarcavam para o Peru, outros países também se organizaram para oferecer ajuda. Uma equipe de socorristas mexicanos e uma de brasileiros arrumaram as malas e de prontidão aguardavam um pedido oficial de ajuda, bem como as autorizações das autoridades locais para adentrar na região do acidente.
Autoridades do Peru, da França e do Brasil também foram acionadas em busca de apoio em logística e mantimentos. A demora na obtenção de autorizações, de apoio dos governos e de pedido oficial de ajuda do espeleoresgate da Espanha fez com que espeleólgos brasileiros e mexicanos não conseguissem embarcar, mas não impediu que espanhóis se juntassem cada vez em maior número ao grupo de resgate.
A chegada de mais 3 equipes da Espanha fez com que a coordenação do resgate fosse transferida do Peru para a Espanha e os trabalhos começassem a ser realizados em turnos, com mais equipamentos e recursos. Ao todo, mais de 50 espeleólogos especialistas em resgate em cavernas verticais estiveram presente na região do acidente dividindo tarefas de logística, preparação de vias de saída com maca e transporte de Cecílio. Durante todos os dias, um médico acompanhou o espeleólogo acidentado monitorando seu estado de saúde e ministrando medicamento na medida do possível.
No dia 29 de Setembro, a -150m de profundidade, Cecílio escreveu uma carta à família, amigos, socorristas e comunidade espeleológica. A carta envia mensagens de agradecimento e esperança, prevendo uma saída breve.
Hoje, dia 30 de Setembro recebemos a notícia de que Cecílio está fora da caverna e a caminho de Chachapoyas. Uma vez em centro urbano ele poderá receber cuidados médicos mais estruturados e encaminhado de volta para a Espanha.
A operação de resgate foi iniciada imediatamente após o incidente pelo grupo Andino de Espeleologia. Espeleólogos peruanos e franceses do GSBM (Grupo de Espeleologia Bagnols Marcoule) estavam em uma região próxima e em pouco tempo foram os primeiros reforços a se juntar a equipe de resgatistas na caverna. Uma forte campanha em busca de recursos e voluntários se iniciou nas redes sociais e os dias seguintes foram marcados por grandes mobilizações. Enquanto equipes de resgate da Espanha embarcavam para o Peru, outros países também se organizaram para oferecer ajuda. Uma equipe de socorristas mexicanos e uma de brasileiros arrumaram as malas e de prontidão aguardavam um pedido oficial de ajuda, bem como as autorizações das autoridades locais para adentrar na região do acidente.
Autoridades do Peru, da França e do Brasil também foram acionadas em busca de apoio em logística e mantimentos. A demora na obtenção de autorizações, de apoio dos governos e de pedido oficial de ajuda do espeleoresgate da Espanha fez com que espeleólgos brasileiros e mexicanos não conseguissem embarcar, mas não impediu que espanhóis se juntassem cada vez em maior número ao grupo de resgate.
A chegada de mais 3 equipes da Espanha fez com que a coordenação do resgate fosse transferida do Peru para a Espanha e os trabalhos começassem a ser realizados em turnos, com mais equipamentos e recursos. Ao todo, mais de 50 espeleólogos especialistas em resgate em cavernas verticais estiveram presente na região do acidente dividindo tarefas de logística, preparação de vias de saída com maca e transporte de Cecílio. Durante todos os dias, um médico acompanhou o espeleólogo acidentado monitorando seu estado de saúde e ministrando medicamento na medida do possível.
No dia 29 de Setembro, a -150m de profundidade, Cecílio escreveu uma carta à família, amigos, socorristas e comunidade espeleológica. A carta envia mensagens de agradecimento e esperança, prevendo uma saída breve.
Hoje, dia 30 de Setembro recebemos a notícia de que Cecílio está fora da caverna e a caminho de Chachapoyas. Uma vez em centro urbano ele poderá receber cuidados médicos mais estruturados e encaminhado de volta para a Espanha.
Informações detalhadas e acompanhamento do dia-a-dia do resgate podem ser acompanhadas no blog EspeleoresgateBrasil.
Croquis da caverna de Intimachay com anotações sobre o resgate. |
Fonte: Federação Madrilenha de Espeleologia, com informações sobre o resgate
Nenhum comentário:
Postar um comentário