JJ em sua casa em Março de 2016. Mesmo com saúde debilitada, Joaquim continuou trabalhando no Parque até os últimos dias de sua vida. |
JJ como era conhecido, nasceu em 1938 em Iporanga, de família remanescente
de quilombos, viveu sua vida toda no Vale do Ribeira e não há um só espeleólogo
que tenha passado pela região e não tenha o conhecido, escutado suas histórias e
seguido seus conselhos. De Michel Le Bret aos grupos de espeleologia atuais.
Todos o respeitavam, o seguiam e o
admiravam.
Não sabemos quantas dicas de cavernas Joaquim nos deu. Foram
muitas. Quantas histórias e causos nos contou. Relatos que nos faziam sonhar e
nos inspiravam para adentrar nas montanhas da região atrás de suas descobertas.
Quantas risadas, piadas e contos nos envolveu. Joaquim era aquele tipo de gente
boa de conversar, que fazia o tempo passar sem ninguém perceber. Entendia de
tudo, falava sempre com sabedoria, lucidez e equilíbrio. Ria a vontade e levava
todos com sua alegria.
Nos sentimos triste com a perda, mas entendemos que nada dura para
sempre e as pessoas, todas, um dia nos deixarão. Joaquim Justino deixa o campo
da vida física e passa a habitar nas nossas lembranças e no sopro frio de todas as cavernas do PETAR.
Arte retirada do livro "Memórias de JJ, Um Caboclo Espeleólogo", 2010, Editora All Print, escrito por Cristina de Albuquerque |
Que bela homenagem!!! Sr. JJ uma pessoa mt querida... tenho boas lembrança dele!!! meus sentimentos!
ResponderExcluirLamento essa perda mas com certeza sei que muitos como eu se sentem gratos por ter conhecido esse grande homem. Lembro com carinho das muitas idas as cavernas do núcleo Santana e que o Joaquim (JJ) sempre muito respeitado estava sempre por la no parque e no Bairro da Serra.
ResponderExcluirQue luz do seu conhecimento ilumine os nossos passos no mundo subterrâneo! Axé JJ! Muito obrigado!
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