"E impelido pela minha ávida vontade, imaginando poder contemplar a grande abundância de formas várias e estranhas criadas pela artificiosa natureza, enredado pelos sombrios rochedos cheguei à entrada de uma grande caverna, diante da qual permaneci tão estupefato quanto ignorante dessas coisas. Com as costas curvadas em arco, a mão cansada e firme sobre o joelho, procurei, com a mão direita, fazer sombra aos olhos comprimidos, curvando-me cá e lá, para ver se conseguia discernir alguma coisa lá dentro, o que me era impedido pela grande escuridão ali reinante. Assim permanecendo, subitamente brotaram em mim duas coisas: medo e desejo; medo da ameaçadora e escura caverna, desejo de poder contemplar lá dentro algo que me fosse miraculoso"

Leonardo Da Vinci

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

As cavernas e seus valores científico e arqueológico

No estudo das cavernas e do Patrimônio Espeleológico como um todo, um dos mais importantes Valores Espeleológicos a ser considerado é o Valor Científico.

Dentre outros fatores, este Valor pode ser calculado considerando a existência ou o potencial arqueológico que as cavernas apresentam. A presença de pinturas ou gravuras rupestres, artefatos encontrados em seu interior, ambientes de depósito de sedimentos ou até a vegetação do seu entorno podem guardar informações importantes sobre a história da ocupação humana em determinada região. 

Nesta imagem, um pote intacto é descoberto por um pesquisador em uma caverna dentro do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte do Estado de Minas Gerais. A quantos anos ele estaria lá guardado? Como era o estilo de vida de quem o construiu?

Essas e outras perguntas são objeto de pesquisa de universidades e seus institutos. Uma parte destas respostas está sendo trabalhada por uma equipe de professores e pesquisadores e estará exposta em um museu dentro do parque.

Maiores informações sobre algumas dessas pesquisas, bem como sobre Valores Espeleológicos podem ser lidas nos artigos abaixo recentemente publicados sobre Valores Espeleológicos e Serviços Espeleossistêmicos. Para quem quiser uma leitura mais fácil, acabou de ser publicado um texto sobre o assunto no SBE Notícias Edição 449.


Momento de descoberta de um pote inteiro dentro de uma caverna no PARNA Cavernas do Peruaçu

Pequena sala e posiçãp original onde o pote foi guardado há alguns milhares de anos.

Pinturas rupestres no PARNA Cavernas do Peruaçu

Após coletado, o pote foi encaminhado ao MAE - Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Processo de escaneamento do material que ficará exposto no Museu do Centro de Visitantes do PARNA Caverna do Peruaçu.

O escanemaneto 3D realizado pelo MAE e IEA-USP permite estudos avançados e produção de réplicas a partir do modelo digital.




https://www.cavernas.org.br/sbe_noticias/sbe-noticias-449/



Clique na referência para acessar:

Menin, D., & de La Corte Bacci, D. (2023). Qualification of Caves for Educational Use and Scientific Dissemination: a Methodological Proposal. Geoheritage, 15(1), 29.


Menin, D. D. S. ., & Bacci, D. de L. C. . (2023). Serviços Espeleossistêmicos: como caracterizar as cavernas sobre o ponto de vista da Economia Ecológica e dos Serviços Geossistêmicos?. Geologia USP. Série Científica, 23(3), 121-139. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v23-205328


Menin, D., & Bacci, D. D. L. C. (2023). Qualificação de cavernas para geoconservação: da proposta metodológica à divulgação científica. Revista Brasileira de Espeleologia - RBEsp, [S. l.], v. 1, n. 12, p. 53–75. DOI: 10.37002/rbesp.v1i12.2425. Disponível em: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/rebe/article/view/2425. Acesso em: 1 ago. 2023.


Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo - IGc-USP

Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - MAE-USP

Instituto de Estudos Avançados - IAE-USP




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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Luzes na Escuridão, volume 3: Revelando as partes mais escondidas da Amazônia brasileira.

Por Daniel Menin e Leda Zogbi

Entre os dias 24 de Junho e 17 de Julho aconteceu a terceira expedição do projeto Luzes na Escuridão. O projeto consiste em realizar expedições fotográficas pelo Brasil com espeleo fotógrafos brasileiros e alguns dos mais consagrados nomes da fotografia de cavernas do mundo. A finalidade é captar imagens para a publicação de livros, promovendo assim a sensibilização do público brasileiro e internacional sobre a necessidade de conservar o patrimônio espeleológico brasileiro. 

Foram milhares de quilômetros percorridos, que resultaram na publicação de dois livros.  O primeiro retratou cavernas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. O segundo  se dedicou às cavernas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os dois livros publicados  podem ser adquiridos pelo site do projeto.

A região escolhida para a terceira expedição foi nada menos do que a Amazônia brasileira. Durante 21 dias, cerca de 30 pessoas, entre os quais 3 fotógrafos brasileiros e 5 estrangeiros (dos Estados Unidos, França, Suíça, Espanha e Hungria), percorreram diferentes áreas cársticas dos Estados do Amazonas e do Pará, viajando de avião, carro, barco e trem, para acessar e fotografar as cavernas na região.

Dentro da exuberante floresta amazônica estão cavernas riquíssimas em potencial científico, histórico e cultural. Elas se desenvolveram diferentes litologias, como o arenito, calcário e rochas ferruginosas, e embora ainda sejam desconhecidas pela grande maioria dos brasileiros, já eram frequentadas por humanos antes mesmo da chegada dos portugueses no Brasil. Repletas de pinturas e gravuras rupestres, as cavernas amazônicas guardam parte da história ainda pouco conhecida sobre a ocupação humana na região.

Além das cavernas, também foi registrada a maior paleotoca brasileira descoberta até o presente, com mais de 1,5 km de galerias. Os condutos subterrâneos em Canaã dos Carajás foram escavados por um tatu gigante, espécie da megafauna que habitou a região no Pleistoceno (de 2,8 milhões de anos a 11,7 mil anos atrás).

Agora, o acervo fotográfico conta com mais de 4.000 imagens inéditas que estão sendo escolhidas para a publicação do terceiro livro do projeto, que deve ser lançado no primeiro semestre de 2024.

Seguem abaixo algumas imagens e repercussões do projeto na mídia.

Para maiores informações, bem como para adquirir livros visite o site neste link.


Muitas entradas se misturam com a mata em um conjunto entre portais escondidos para uma Amazônia ainda desconhecida.


Boa parte das províncias espeleológicas visitadas representam cavernas formadas em arenito. As características dessa rocha possibilitam um conjunto de formas e cores diferentes das tradicionais cavernas de rochas carbonáticas como o calcário. 

As lentes dos fotógrafos tentou captar essas formas e cores dando ênfase a um mosaico subterrâneo construído pela natureza. 


Faunas exuberantes com diferentes espécies de morcego e todo o ecossistema associado também pôde ser fotografado.

O amblipígio é um dos predadores que frequentam o meio subterrâneo.
Muitas cavernas apresentaram populações bastante ativas, como este registrado na fotografia acima.

As fotos não se limitaram ao meio subterrâneo, mas também ao contexto onde as cavernas se inserem. Vales, cânions, serras, mata, rios e cachoeiras foram fotografados e também estarão no livro.

As regiões de Rurópolis e de Presidente Figueiredo, além das cavernas, também são ricas em rios e cachoeiras.

Portais de rocha conectam a mata amazônica e a água ao seu mundo subterrâneo ainda pouco conhecido.

Reentrâncias e galerias ainda em fase de exploração e mapeamento e que serão reveladas pelo terceiro volume da coleção Luzes na Escuridão.

Pinturas e gravuras rupestres são abundantes nas cavernas amazônicas.De imagens coloridas às mãos impressas a centenas de metros dentro da terra. O livro revelará um patrimônio arqueológico ainda pouco conhecido.


Rochas carbonáticas também estão presentes com registros das partes mais importantes da maior caverna da Amazônia: a Caverna Paraíso, com seus 7km de galerias subterrâneas já mapeadas.

Uma das “cavernas” fotografadas foi a paleotoca (passagens construídas por megafauna) localizada na Serra dos Carajás, no Pará. Trata-se da maior paleotoca do Brasil, com mais de 1, 5km de galerias por onde caminhavam tatus gigantes até 11 mil anos atrás. Hoje, o ambiente é ocupado por grande colônias de morcegos, além de outros pequenos animais como colônias de vagalumes que iluminam o interior das escuras galerias. Além dos registros fotográficos, a paleotoca também foi filmada e estará presente em vídeos de making off sobre a expedição.

Povos ribeirinhos e indígenas, com o contexto em que vivem, também foram registrados.

Por fim, fica mais uma imagem do país em que vivemos.
Ao mesmo tempo gigante, forte e diverso, mas também frágil e carente de ser revelado e cuidado. 



Alguns jornais e artigos já foram publicados repercutindo o trabalho.
Clique nas imagens para acessar a referência original.












As imagens aqui presentes estão em baixa resolução para divulgação.
Qualquer uso ou reprodução, além deste veículo, deverá ser autorizada pelo autor e pelo projeto Luzes na Escuridão.





sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Sobre acampamentos em caverna

Algumas aventuras subterrâneas exigem mais de um dia contínuo de dedicação dentro das cavernas. Coletas e monitoramentos em locais distantes da entrada, mapeamento, documentação de galerias remotas. Minha primeira experiência acampado em uma gruta foram 3 noites na Caverna de Pérolas, no PETAR na década de 90. Na ocasião, não tínhamos relógio e nosso ciclo biológico nos traiu com um dia de diferença ao sair da caverna. Sem a referência de luz externa, os dias e as noites acabaram ficando mais longos e produtivos, mas a data de saída ficou completamente confusa Não tínhamos sequer idéia se era dia ou noite quando estávamos a caminho da saída. Anos depois, tive uma inesquecível experiência acampando 7 dias seguidos para mapeamento da Gruta dos Brejões. Foi durante uma expedição do Grupo Bambuí de Pesquisa Espeleologicas para a produção do Atlas das Grandes Cavernas do Brasil. Depois disso, varias ocasiões exigiram pernoites nas longas jornadas de explorações no Abismo Los Três Amigos. As investidas costumavam durar mais de 20hs nas partes mais remotas da gruta e dormir algumas horas em um patamar, a 40m de desnível da entrada, tornou-se uma opção melhor do que pegar trilha de madrugada. Vieram então outros acampamentos como na Caverna do Agenor para documentação fotográfica e na Ribeirãozinho III durante escaladas subterrâneas, ambas para facilitar a logística e aumentar o tempo de trabalho dentro das cavernas. Depois vieram mais alguns acampamentos bem marcantes como 2 noites na caverna Desmoronada, também no PETAR e duas ocasiões de camping nos cafundós da Gruta do Padre, quinta maior caverna brasileira. Em uma delas, dormimos em um grande salão de travertinos no fundo da caverna, após cerca de 4h remando em bóias e caminhando por corredeiras. Em outra, mais recente, dormimos em uma praia na beira do rio, mais próximo da entrada da gruta.

Acampar em cavernas nunca é uma experiência repetitiva, mesmo que seja na mesma caverna ou em alguma já bem conhecida.  Entre as coisas mais importantes para se lembrar estão a praticidade do que se leva para ter o mínimo de conforto. Cozinha e comida práticas são importantes e economizam muito peso. Em algumas ocasiões, barraca se faz necessário, mas na grande maioria basta um isolante térmico, uma roupa seca e um saco de dormir. O propósito do acampamento também é importante, mas o que faz realmente a diferença é a companhia. Por fim, nunca se esqueça do relógio!


Acampamento na Caverna do Agenor, 2014 - Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira-PETAR.

Acampamento na Caverna do Agenor, 2014 - Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira-PETAR.

Acampamento na Gruta dos Brejões, 2013

Acampamento da Gruta do Padre, Set 2023

Acampamento da Gruta do Padre, Set 2023

Acampamento da Gruta do Padre, Set 2023

Acampamento no Abismo Los Três Amigos, 2019, ao lado de um abismo com 45m de desnível.

Los Três Amigos, 2019.

Gruta do Padre, Abril de 2023, durante trabalhos de paleoclima.

Gruta do Padre, Abril de 2023, durante trabalhos de paleoclima.

Gruta do Padre, Abril de 2023.


Caverna Desmoronada, 2021.

Caverna Desmoronada, 2021.







 

quinta-feira, 30 de março de 2023

Simulado de resgate na Caverna Lagos Suspensos é realizado por grupo e organizações do Alto Vale do Ribeira

 


No dia 19 de dezembro de 2022, foi realizado um simulado de resgate por espeleólogos locais da região do Alto Vale do Ribeira na caverna Lago Suspenso, localizada no Bairro da Serra, município de Iporanga, SP. O objetivo da atividade foi aplicar o PAE - Plano de Atendimento Emergencial na caverna, colocando em prática os procedimentos de espeleoresgate e mantendo uma equipe completa para intervenção e ação em caso de acidente.

A atividade foi organizada pelo Circuito Ponta de Flecha em parceria com o GREBS- Grupo de Resgate do Bairro da Serra e o Grupo de Espeleologia Manduri, todos formados por espeleólogos locais.

A Caverna Lago Suspenso teve visitação aberta ao turismo há alguns meses e vem continuamente investindo na melhora de suas operações e segurança dos turistas.

A formação e o desenvolvimento de equipes de resgatistas em áreas cársticas é de essencial importância para o desenvolvimento e a segurança de todos os tipos de atividades técnicas ou esportivas nas cavernas da região. Sem uma equipe local preparada, qualquer intervenção de contingência e salvamento em caso de acidentes pode levar dias a ser realizada.

O relatório com os detalhes da atividade pode ser baixado AQUI.

Abaixo você assiste a um vídeo com imagens da operação.


Filmagem e edição.
@sobrenomealex


quinta-feira, 9 de março de 2023

Mapas interdisciplinares e painéis expositivos como recursos para divulgação científica e espeleológica

 Foi publicado na Edição #439 do SBE Notícias um artigo sobre mapas interdisciplinares e painéis expositivos para usos em educação, comunicação científica e espeleológica.

Para que(m) serve um mapa de caverna?

Esta é uma das principais perguntas que o artigo tenta responder. Para isso, o texto faz uma revisão contextual sobre o mapeamento de cavernas, discute sobre a importância destas iniciativas e apresenta o resultado de pesquisas e desenvolvimentos para a produção de mapas voltados para os objetivos acima mencionados.

Ao final, são apresentados tês trabalhos realizados sendo dois a Caverna do Diabo, em Eldorado-SP e na Caverna do Bom Pastor, em Paripiranga-BA. Os painéis em alta resolução podem ser baixados para diferentes usos em educação e comunicação científica e espeleológica. Os links estão no próprio artigo. Em caso de interesse, também podem ser baixados clicando nas imagens abaixo.


Baixe AQUI esta Edição do SBE Notícias


Clique AQUI para baixar o arquivo em alta resolução


BAIXE AQUI o arquivo em alta resolução.





Qualificação de cavernas para uso em geoconservação

Recentemente foi publicada na revista internacional Springer Geoheritage um artigo propondo um novo método para qualificação de cavernas. Criado para responder a demandas de geoconservação, comunicação científica e educação, o método foi aplicado no Vale do Ribeira, em SP e em outras regiões cársticas da Bahia.

Entre os diferenciais deste método destaca-se o caráter coletivo durante o processo avaliativo, que contempla também os saberes locais sobre as cavernas avaliadas. Além disso, o método busca apresentar uma alternativa mais simples e de menor custo para a obtenção de uma caracterização inicial sobre o patrimônio espeleológico de uma determinada região. Aspectos como subjetividade também foram tratados com cuidado para que os resultados apresentassem dados consistentes e confiáveis.

A descrição do método e alguns resultados pode ser lida em detalhes no artigo original.


Clique na imagem para acessar o artigo

Região do Alto Vale do Ribeira, composta por 4 Unidades de Conservação, onde o método foi aplicado.



Saída principal dos dados: 4 Valores Espeleológicos e 1 Alerta de Conservação, ambos alimentados por 14 critérios avaliados independentemente.




 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

XXII EPELEO - Encontro Paulista de Espeleologia

Entre os dias 12 e 14 de Novembro de 2022 aconteceu o XXII EPELEO – Encontro Paulista de Espeleologia. O evento se deu no Bairro da Serra, localizado no coração do PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira, uma região repleta de cavernas e belezas naturais.

O evento foi organizado por dois grupos de espeleologia locais, o Grupo Manduri e o GESAP (Grupo de Espeleologia de Apiaí). Além de palestras de espeleólogos locais e especialistas de diferentes áreas, o evento proporcionou saídas de campo e cursos que promoveram troca de informações e uma grande confraternização entre pessoas interessadas de diferentes áreas do conhecimento e regiões do Brasil.

Eventos como esse fomentam a espeleologia como um todo, além de dar espaço para a divulgação de trabalhos, unir pessoas e abrir portas a novos espeleólogos.

Parabenizamos os organizadores, todos que contribuíram participando e compartilhando conteúdo e também aos apoiadores, entre eles a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) e a Fundação Florestal do Estado de São Paulo.



Programação completa do evento

Participação massiva dos grupos.
Na imagem acima, membros do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas. Destaque também para os grupos Meandros, UPE (União Paulista de Espeleologia), Manduri, GESAP e EGRIC (Espeleo Grupo de Rio Claro) que estiveram em peso e muito contribuíram para o evento.

Palestra sobre Valores Espeleológicos e uma visão sobre o Alto Vale do Ribeira, por Daniel Menin
(GBPE, Meandros e IGc-USP - Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo).

Palestra sobre Animais Peçonhentos, ministrada pelo Thomaz Rocha e Silva
(Vagalume - GBPE).

Venda de livros na feirinha do Bairro da Serra.
O evento também foi uma oportunidade para turistas e espeleólogos terem acesso a bibliografias especializadas.

Curso básico de Técnicas Verticais ministrados pelos espeleólogos locais Eduardo Oliveira (Dudu) e Paulo Messias (Paulinho), ambos do Grupo Mandurí de Espeleologia.

Aula teórica do curso de fotografia em cavernas, ministrado pelo espelefotógrafo Alexandre Lobo (Lobinho) do GBPE.

Equipe de instrutores e alunos do curso básico de topografia de cavernas.

Aula prática do curso básico de topografia de cavernas, ministrado por Leda Zogbi (Meandros), Daniel Menin (GBPE e Meandros) e Elizandra Gomig (Egric e Meandros).
Em 3 equipes e utilizando diferentes equipamentos e métodos, os alunos topografaram a Caverna do Couto.

No curso de topografia, os alunos tiveram a oportunidade de alternar diferentes posições na topografia, de croquis à ponta de trena.

Todo percurso turístico da Gruta do Couto foi mapeada pelas equipes dos alunos.

Aula prática do curso de topografia de cavernas.

Uso de trena laser e Disto X durante a prática do curso de topografia de cavernas.

Uso de técnica 100% digital, com Disto X e os aplicativos TopoDroid e SexyTopo.

Apresentação do GBPE (Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas) realizada pelo espeleólogo Alexandre Lobo (Lobinho).


@epeleoxxii