"E impelido pela minha ávida vontade, imaginando poder contemplar a grande abundância de formas várias e estranhas criadas pela artificiosa natureza, enredado pelos sombrios rochedos cheguei à entrada de uma grande caverna, diante da qual permaneci tão estupefato quanto ignorante dessas coisas. Com as costas curvadas em arco, a mão cansada e firme sobre o joelho, procurei, com a mão direita, fazer sombra aos olhos comprimidos, curvando-me cá e lá, para ver se conseguia discernir alguma coisa lá dentro, o que me era impedido pela grande escuridão ali reinante. Assim permanecendo, subitamente brotaram em mim duas coisas: medo e desejo; medo da ameaçadora e escura caverna, desejo de poder contemplar lá dentro algo que me fosse miraculoso"

Leonardo Da Vinci
Mostrando postagens com marcador Abismo da Paçoca. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cavernas do Lageado (PETAR) na revista O Carste!

Acabou de ser publicado a revista O Carste, Volume 23 N1. 
Revista do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleologicas.

Esta edição para mim é mais do que especial. Isso porque apresenta o resultado de cerca de cinco anos de um projeto que, junto com bons amigos, toquei na região do Lageado, no PETAR, em SP. Além dos relatos das viagens e histórico detalhado das descobetas, o artigo mostra fotos e publica os mapas gerados durante o projeto. Foram muitas viagens, muito suor na mata e dedicação debaixo da terra. Aventuras que geraram conhecimento, história, kilomentros de topografia, novas cavernas e boas decobertas.

Fica aqui este registro para quem já é assinante da revista e também inspiração para aqueles que ainda não conhecem este trabalho.

Um abraço e boa leitura,
Daniel Menin

Nota: para assinar a revista O Carste escreva para: azuias@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quebra-cabeça

Mais uma peça para nosso Quebra-cabeça.
Aos poucos vamos juntando as partes e preenchendo a região com seus mapas subterrâneos...

(mapa de parte do Lajeado, PETAR e algumas de suas cavernas plotadas)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

União de projetos entre caverna Paçoca e Corrego Fundo dá maior abrangência a trabalhos no PETAR

Republicação de artigo do Conexão Subterrânea N. 77 (14/04/2010),  com adição de mais dados e imagens.

Em meados de março uma equipe de espeleólogos do (GBPE) Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas realizou uma viagem à Região da Caverna Paçoca, no Vale do Ribeira em São Paulo. O objetivo da viagem foi dar continuidade a dois importantes projetos que vinham sendo realizados na região: o Projeto Paçoca e arredores, coordenado por Daniel Menin e Renata Andrade (iniciado quando ambos pertenciam ao GPME (Grupo Pierre Martin de Espeleologia), e os trabalhos de mapeamento no Sistema Córrego Fundo, realizados pelo Grupo Bambuí para a publicação do livro As Grandes Cavernas do Brasil (2001, Auler. A, Rbbioli.E, Brandi,R). Estas duas frentes são bastante complementares, visto que a Gruta Córrego Fundo e a Caverna da Paçoca representam pontos de recarga de um mesmo aquífero cárstico, com drenagem no Bairro da Serra, e pertencem  portanto, ao mesmo sistema hídrico.


Mapa Aquíferos Carstico - PETAR (destaque para Sistema Corrego-Fundo - Maiores Informações vide Projeto Corrego-Fundo (GBPE) - Fonte primária: Revista do Instituto Geológico, São Paulo, 2003.

Vale lembrar que, entre outros resultados, o Projeto Paçoca gerou o re-mapeamento detalhado desta caverna com a inclusão de novas continuidades e galerias; o mapeamento da Gruta de Páscoa com a descoberta de uma nova saída da caverna e a descoberta da Caverna do Agenor, importante gruta da região, com quase 3 km de desenvolvimento. Na ocasião desta última viagem, foi remapeado o Abismo da Marreca, utilizando o mesmo padrão de detalhamento dos mapas que foram produzidos pelo projeto e também foi iniciada  a escalada da  cachoeira situada na caverna Paçoca, que era uma pendência do projeto, até então. 
A compilação de todos os dados do Projeto Paçoca e arredores com os mapas atualizados e a adição de novos dados históricos sobre a região está pronta e já foi  encaminhada  às entidades competentes (caso tenha interesse em obter o estudo entre em contato com os coordenadores do projeto).
Esta união dos dois projetos traz um novo fôlego para os trabalhos a serem realizados na região e promete outras descobertas e belos mapas nos anos que virão. Agradecemos ao Parque Estadual do Alto do Ribeira (PETAR), ao CECAV, ao GBPE (Grupo Bambuí) e a todos aqueles que acreditam e participam de forma positiva destes trabalhos espeleológicos.




quinta-feira, 6 de maio de 2010

Caverna Paçoca: escalada subterrânea, mapa e prospecção externa

Final de semana dos dias 01 e 02 de Maio de 2010. 

Atividades de continuidade de escalada na cachoeira final da caverna Paçoca e prospecção externa na região do Lajeado, PETAR, SP.

Fotos de Alexandre Camargo (Iscoti).
Mais em : http://www.iscoti.com




Área escalada e mapa atualizado



terça-feira, 30 de março de 2010

Paçoca e Marreca, Março de 2010

Algumas imagens do final de semana de 28 e 29 de Março.
Muita chuva, mas também boas baladas subterrâneas.
Um mapa a mais para a região (Marreca) e o início de uma escalada artificial marcaram esta saída.

 Photos by Daniel Menin, Marcos Silverio e Renata Andrade

terça-feira, 25 de março de 2008

Feriado 12 de outubro de 2007 - Passoca, topografia após o sifão

por Daniel Menin

Como não poderia ser mais adequado, neste feriado de dia das crianças de 2007 resolvemos nos dar de presente mais uma viagem ao PETAR. O GPME foi dividido em 2 turmas com atividades e locais diferentes. A primeira turma rumou para o parque de Intervales, acompanhando um casal de espeleólogos ingleses que passavam por uma temporada no Brasil. A segunda ficou sediada no Bairro da Serra (Casa da Cris). Esta turma estava formada por: Daniel, Renata, Gelson, Cae, Daisy Bedu e Cristina Albuquerque e teve como focos de trabalho o projeto Passoca e Arredores e o núcleo Santana (Santana e prospecção).
Na Sexta -Feira, dia 12, uma equipe formada por mim (Daniel), Renata, Caê e Bedu foi para a caverna da Passoca averiguar o sifão (mais uma vez!). Eu, a Renata e o Caê estávamos preparados para descer e topografar a caverna caso passássemos o sifão. O Bedu estava apenas como apoio moral para nossa descida. Caso o sifão estivesse mais uma vez cheio então o objetivo era bater mato e ele viria junto.




Desci primeiro o abismo seguido pelo Cae enquanto que a Renata e o Bedu aguardavam na base da maior descida. Uma vez lá embaixo corremos até o sifão para averiguar se o mesmo possibilitava a passagem. Chegando próximo ao sifão já era possível ter uma idéia de como estava a situação: “Está com água mais uma vez! Droga!” (não exatamente nestas palavras). Chegando um pouco mais próximo: “Pensando bem tem pouca água!”. Averiguando mais de perto ainda... “Beleza! Acho que dá para passar!”. Entrando efetivamente na lama: “Dá para passar!!!”. Enfim, na quarta tentativa (acho) e exatamente um ano depois de termos passado o sifão pela primeira vez ele estava baixo o suficiente para passarmos novamente e topografarmos a continuação! Vale lembrar que o Michel Le Bret já havia passado este sifão há algumas década atrás. Na ocasião ele também mapeou esta parte da caverna porém, sem muitos detalhes. Anos depois o GEGEO retopografou esta caverna, mas não ultrapassou o sifão ficando o mapa faltando esta continuação. O Caê voltou correndo até o grande salão para avisar a Renata que iríamos passar o sifão e continuar a topografia da caverna. A Renata desceu trazendo o resto dos equipamentos enquanto que o Bedu voltou à casa do Sr Agenor para uma longa seção de RP. O apoio na base da descida não seria mais necessário e esperar por ali por um período relativamente longo seria ruim... Passamos o sifão topografando e logo acessamos um grande conduto de continuação. O mergulho do calcário forma um teto inclinado. À esquerda, um teto bem alto com outros condutos e algumas continuações. À direita outros condutos continuam porém através de bastante teto-baixo. O solo é repleto de seixos em um leito de rio seco. Galhos, troncos e um pedaço de blusa vermelha indicam que a água, ocasionalmente acessa esse conduto reativando o rio. Topografamos o caminho principal e a maioria das laterais. Uma das laterias se revelou em um belo salão fóssil não colocado no mapa do Le Bret. Topografamos a maior parte da caverna pós-sifão em cerca de 340m de condutos na sua maioria de teto-baixo. Com exceção do grande conduto do início esta parte da caverna é formada por largos condutos inclinados e estreitos dificultando o acesso à todas as laterais e transformando a topografia em um trabalho de ralação e bem cansativo. Horas depois o cansaço bateu e resolvemos voltar (ainda teria que repassar o sifão e subir o abismo!).



Deixamos algumas passagens em aberto, entre elas um conduto superior, um quebra-corpo, uma lateral de teto-baixo e uma promissora fenda. Esta última é bastante longa mas muito apertada. Em uma próxima viagem podemos averigua novamente a passagem do sifão para continuar os trabalhos ou deixar a empreitada para o dia das crianças de 2008. De qualquer forma já temos material suficiente para produzir o mapa e até publicá-lo se for o caso. Vale lembrar que temos já algumas centenas de metros a mais que os mapas anteriores além da descoberta de alguns condutos que estavam fechados nos outros mapas.





Acima vemos a área topografada nesta viagem e abaixo o mapa na sua última versão. Já estamos com várias áreas não topografadas ou exploradas por Michel Le Bret e também com bastante precisão e riquesa de detalhes.
Depois vou postar um histórico desta caverna com as expedições e mapeamentos realizados em décadas atrás.













No Sábado a equipe foi dividida. Enquanto que eu e a Renata fomo verificar umas pendências na Santana, o Caê, a Daisy, o Bedu, a Cris e o Gelson foram prospectar uma caverna que o Caê conhecia (a cerca de 10 anos atrás...) mas não encontraram a dita-cuja.
No Domingo uma parte da equipe voltou para SP enquanto que a outra foi bater mato na região da Passoca (Daniel , Renata, Cris e Gelson). O objetivo era chegar até uma área onde possívelmente estaríamos sobre o segundo rio da caverna. Encontramos, através de uma pequena passagem, um belo abismo mas, após descer cerca de 15m o mesmo não apresentou possibilidades de continuação. Tivemos que voltar logo devido ao tempo curto. Em próximas viagens deveremos procurar outros buracos na região.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Carnaval 2007 - complemento

por Renata Andrade

Olá pessoal.
Complementando o relato da saída no carnaval feito pelo Daniel (atividades na Agenor e Páscoa) e Toni (saídas em Itaóca e Onça Parda), nesse feriado também foram realizadas as seguintes atividades:
- iniciado o mapeamento da Gruta da Passoca, com a Leda, Cassi e novatos topografando o conduto superior.
- topografia externa na região da Passoca, pela trilha, ligando as entradas da Passoca, Páscoa e Agenor (Caê, Gelson e Daisy).
- topografia da Gruta da Lapinha, localizada também na região da Passoca (Ovo, Guano e novatos).
- finalizada a topografia da Gastãozinho (Guano, Ovo, Cassi e novatos).
- saída no Parque das Lauráceas – tentativa de re-localização da Gruta do Saboroso, possível Gruta do Córrego Comprido, Gruta Krone nº 39.

7 a 10 de setembro de 2006

por Daniel Menin

Conforme divulgado na lista, tínhamos como objetivo na viagem deste feriado do dia 7 de Setembro avaliar algumas cavernas com lances verticais e abismos no que se refere à qualidade de equipagem e existência de topografias.
As pessoas que participaram da viagem foram eu, a Renata e o Casar, velho amigo das cavernas de antes de eu entrar no grupo.
Como eu e a Renata estávamos um pouco gripados acabamos optando por não viajar na noite da Quarta, mas sair de SP somente na Quinta-feira cedo. Acabamos saindo de SP lá pelas 10h e chegamos no Bairro da Serra à tarde.
Ao chegarmos decidimos ir até o Lajeado tentar encontrar um abismo onde estivemos (eu e o Cesar) anos atrás por recomendações da Sra. Idadty, dona da pousada onde costumávamos nos hospedar. Batemos um pouco de mato e logo encontramos a entrada do abismo. Isso que é memória! Ou sorte! Trata-se de um sumidouro, vazão ocasional da água da chuva, entre duas montanhas, próximo à entrada da trilha das Areias. Como já estava tarde decidimos voltar no dia seguinte, devidamente equipados para descer o abismo e avaliá-lo com maiores detalhes.
A idéia inicial era descer o abismo e subir topografando. Se sobrasse algum tempo pretendíamos pocurar a entrada de cima do Tobias, alternativa que foi posteriormente descartada pela falta de tempo. Nossa Sexta-feira acabou sendo toda dedicada a este abismo, entramos cerca de 11 da manhã e saímos 12 horas depois. Topografamos o fundo e alguns salões encontrados em uma das laterais. Encontramos vários ossos de uma vaca, vítima da grande entrada vertical da caverna ou que tenha sido jogada. Encontramos ainda alguns pneus bem na parte mais profunda da caverna. Detalhe que a Idaty comentou que o pai dela jogava animais mortos naquele lugar.
Antes de subir topografando resolvemos fazer uma investida em um outro conduto horizontal localizado em uma das laterais do abismo. Surpresa! O conduto seguia bastante e tinha uma forma curiosa. Localizado a uns 8m acima do fundo do abismo trata-se de um conduto fóssil de rio com uns 5m de diâmetro e teto baixo que vai descendo na medida em que vai se afastando do garrafão. A impressão é que este conduto estava localizado em um antigo fundo do abismo e que hoje funciona como vazão ocasional em grandes chiuvas, quandoparte do abismo enche de água.
Exploramos o conduto até uma pequena passagem de onde pude observar um acúmulo de água. Vi a água mas não vi o teto o que coloca como uma pendência para uma outra vez. Como já estávamos cansados deixamos essa empreitada e o restante da topografia para uma próxima ocasião.
No quesito equipagem encontramos alguns spits batidos por nós na ocasião anterior, mas batemos mais 3 para nos certificar. Talvez ainda seja necessário bater mais algum para melhorar o conforto em uma topografia vertical...
Pegamos as coordenadas mas ainda não sabemos se o abismo está cadastrado ou tem algum nome. Na ocasião em que estivemos lá, há alguns anos, acabamos não cadastrando e nem pegando coordenadas. Também não sabermos ao certo que nome dar ao abismo. Pode ser Abismo dos Ossos, Abismo dos Pneus, Abismo da Idaty, etc. Vamos ainda pesquisar no cadastro e com moradores próximos...

- croquis do abismo


NOTA: os trabalhos continuaram neste abismo em outras viagens e tivemos boas surpresas. Para acompanhar busque pelo nome Mastodonte.

No Sábado a idéia era ir até a caverna Passoca para também avaliar os mapas que tínhamos e a equipagem do abismo.
Ao chegar na caverna observamos, pela primeira vez, que o conduto principal, antes do abismo, estava seco. A água aparece alguns metros antes do garrafão e cai em cachoeira na lateral esquerda da descida como já era de costume. Para a descida utilizamos a equipagem pronta do abismo. Apesar de ter vários spits batidos, em alguns pontos ainda existe contato da corda com a rocha. Para a próxima vez vamos bater mais 1 ou 2 spits duplicando os fracionamentos e produzindo um novo fracionamento. Descemos eu e a Renata e o Cesar se privou da roubada do dia.
Uma vez lá embaixo a intenção era explorar o lado esquerdo, conduto do rio que acaba em uma cachoeira. Mas antes disso resolvemos dar uma “olhadinha” no lado direito. Bom, essa olhadinha se espremeu, espremeu e acabou continuando um pouco. Em estreitos condutos cheios de lama, galhos e pequenos animais o forte vento anunciava que esse provável “sifão de verão” nos levaria a uma evidente continuação. Mais algumas rastejadas e acessamos um salão seco, cheio de escorrimentos. Mais um pequeno aperto e lá estava uma galeria de rio (tbém seco) por onde pudemos andar de pé e em boa velocidade. A continuação da caverna é, de certa forma, labiríntica o que nos obrigou a marcar o caminho de volta com flechas desenhadas com argila nas rochas. Me parece que esta área não estava em nenhum dos mapas que vimos antes.
Avançamos pelo conduto principal até um certo ponto de esmagamento onde resolvemos deixar a continuação para uma próxima vez. Voltamos olhando algumas laterais. Encontramos o leito seco de um “rio verde” em um salão onde os escorrimentos eram, todos verdes, provavelmente por influência deste suposto rio. Os geólogos talvez possam explicar melhor o porquê deste “verde”.
Voltamos são e salvos, mas deixamos várias laterais em aberto. A caverna continua seguindo uma laje horizontal levemente inclinada para a direita. Sobre essa laje, um conduto fóssil de rio que, pelos detritos e pedaços de galhos, deve encher em épocas de cheia.
Chegando ao salão central da subida da volta resolvemos fazer uma rápida investida na parte esquerda da caverna (conduto do rio ativo) onde reforçamos o que eu já lembrava: a caverna também continua para a esquerda, mas vai requerer uma boa escalada artificial.
Chegando em SP a Renata conseguiu o mapa da GEO na USP e pudemos nos certificar que esta área da direita não estava no mapa. Já a parte da esquerda está mapeada até a parte da escalada deixando interrogações para cima. Hoje, 13/09 recebemos do Allan novamente o mapa da GEO e também o mapa do Michel Le Bret e pudemos ver que neste ultimo, Le Bret ultrapassou o “sifão de verão” e caminhou até o início das maiores galerias porém não continuou a mapear. Portanto temos bastante trabalho para as próximas viagens.
Deveremos avaliar as cavernas do entorno da Passoca (umas 2 ou 3) e bater mato sobre a parte da esquerda. Essa é uma área onde cai muita água para dentro da caverna de um teto que fica a uns 30m de altura. Com certeza deve haver algum sumidouro ou outras galerias sobre a Passoca. Já a parte da direita pode conectar com alguma outra caverna local.
Quem estiver a fim de participar das próximas investidas é só falar.
Um abraço!
Daniel.