por Daniel Menin
Como não poderia ser mais adequado, neste feriado de dia das crianças de 2007 resolvemos nos dar de presente mais uma viagem ao PETAR. O GPME foi dividido em 2 turmas com atividades e locais diferentes. A primeira turma rumou para o parque de Intervales, acompanhando um casal de espeleólogos ingleses que passavam por uma temporada no Brasil. A segunda ficou sediada no Bairro da Serra (Casa da Cris). Esta turma estava formada por: Daniel, Renata, Gelson, Cae, Daisy Bedu e Cristina Albuquerque e teve como focos de trabalho o projeto Passoca e Arredores e o núcleo Santana (Santana e prospecção).
Na Sexta -Feira, dia 12, uma equipe formada por mim (Daniel), Renata, Caê e Bedu foi para a caverna da Passoca averiguar o sifão (mais uma vez!). Eu, a Renata e o Caê estávamos preparados para descer e topografar a caverna caso passássemos o sifão. O Bedu estava apenas como apoio moral para nossa descida. Caso o sifão estivesse mais uma vez cheio então o objetivo era bater mato e ele viria junto.
Na Sexta -Feira, dia 12, uma equipe formada por mim (Daniel), Renata, Caê e Bedu foi para a caverna da Passoca averiguar o sifão (mais uma vez!). Eu, a Renata e o Caê estávamos preparados para descer e topografar a caverna caso passássemos o sifão. O Bedu estava apenas como apoio moral para nossa descida. Caso o sifão estivesse mais uma vez cheio então o objetivo era bater mato e ele viria junto.
Desci primeiro o abismo seguido pelo Cae enquanto que a Renata e o Bedu aguardavam na base da maior descida. Uma vez lá embaixo corremos até o sifão para averiguar se o mesmo possibilitava a passagem. Chegando próximo ao sifão já era possível ter uma idéia de como estava a situação: “Está com água mais uma vez! Droga!” (não exatamente nestas palavras). Chegando um pouco mais próximo: “Pensando bem tem pouca água!”. Averiguando mais de perto ainda... “Beleza! Acho que dá para passar!”. Entrando efetivamente na lama: “Dá para passar!!!”. Enfim, na quarta tentativa (acho) e exatamente um ano depois de termos passado o sifão pela primeira vez ele estava baixo o suficiente para passarmos novamente e topografarmos a continuação! Vale lembrar que o Michel Le Bret já havia passado este sifão há algumas década atrás. Na ocasião ele também mapeou esta parte da caverna porém, sem muitos detalhes. Anos depois o GEGEO retopografou esta caverna, mas não ultrapassou o sifão ficando o mapa faltando esta continuação. O Caê voltou correndo até o grande salão para avisar a Renata que iríamos passar o sifão e continuar a topografia da caverna. A Renata desceu trazendo o resto dos equipamentos enquanto que o Bedu voltou à casa do Sr Agenor para uma longa seção de RP. O apoio na base da descida não seria mais necessário e esperar por ali por um período relativamente longo seria ruim... Passamos o sifão topografando e logo acessamos um grande conduto de continuação. O mergulho do calcário forma um teto inclinado. À esquerda, um teto bem alto com outros condutos e algumas continuações. À direita outros condutos continuam porém através de bastante teto-baixo. O solo é repleto de seixos em um leito de rio seco. Galhos, troncos e um pedaço de blusa vermelha indicam que a água, ocasionalmente acessa esse conduto reativando o rio. Topografamos o caminho principal e a maioria das laterais. Uma das laterias se revelou em um belo salão fóssil não colocado no mapa do Le Bret. Topografamos a maior parte da caverna pós-sifão em cerca de 340m de condutos na sua maioria de teto-baixo. Com exceção do grande conduto do início esta parte da caverna é formada por largos condutos inclinados e estreitos dificultando o acesso à todas as laterais e transformando a topografia em um trabalho de ralação e bem cansativo. Horas depois o cansaço bateu e resolvemos voltar (ainda teria que repassar o sifão e subir o abismo!).
Deixamos algumas passagens em aberto, entre elas um conduto superior, um quebra-corpo, uma lateral de teto-baixo e uma promissora fenda. Esta última é bastante longa mas muito apertada. Em uma próxima viagem podemos averigua novamente a passagem do sifão para continuar os trabalhos ou deixar a empreitada para o dia das crianças de 2008. De qualquer forma já temos material suficiente para produzir o mapa e até publicá-lo se for o caso. Vale lembrar que temos já algumas centenas de metros a mais que os mapas anteriores além da descoberta de alguns condutos que estavam fechados nos outros mapas.
Acima vemos a área topografada nesta viagem e abaixo o mapa na sua última versão. Já estamos com várias áreas não topografadas ou exploradas por Michel Le Bret e também com bastante precisão e riquesa de detalhes.
Depois vou postar um histórico desta caverna com as expedições e mapeamentos realizados em décadas atrás.
No Sábado a equipe foi dividida. Enquanto que eu e a Renata fomo verificar umas pendências na Santana, o Caê, a Daisy, o Bedu, a Cris e o Gelson foram prospectar uma caverna que o Caê conhecia (a cerca de 10 anos atrás...) mas não encontraram a dita-cuja.
No Domingo uma parte da equipe voltou para SP enquanto que a outra foi bater mato na região da Passoca (Daniel , Renata, Cris e Gelson). O objetivo era chegar até uma área onde possívelmente estaríamos sobre o segundo rio da caverna. Encontramos, através de uma pequena passagem, um belo abismo mas, após descer cerca de 15m o mesmo não apresentou possibilidades de continuação. Tivemos que voltar logo devido ao tempo curto. Em próximas viagens deveremos procurar outros buracos na região.
No Domingo uma parte da equipe voltou para SP enquanto que a outra foi bater mato na região da Passoca (Daniel , Renata, Cris e Gelson). O objetivo era chegar até uma área onde possívelmente estaríamos sobre o segundo rio da caverna. Encontramos, através de uma pequena passagem, um belo abismo mas, após descer cerca de 15m o mesmo não apresentou possibilidades de continuação. Tivemos que voltar logo devido ao tempo curto. Em próximas viagens deveremos procurar outros buracos na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário