Primeira cahchoeira do Rio Pilões
O Zé e sua família continuam nos tratando bem, então a gente volta! Dia 7 e 8 de janeiro, Cezinha, Zé, Iscoti e Eu (Marcos) voltamos à Bulhas D’água para prospectar a região e estrear o novo trator verde do Zé, mais rápido e garboso que o simpático vermelhinho.
Novo trator do Zé
Duas grandes manchas nas renovadas imagens do Google Earth fizeram nossa imaginação ir longe e então partimos em direção ao que seria uma grande caverna no encontro dos rios Pilões e Ribeirãozinho/Buenos.
Região de bulhas e o percurso da caminhada
Com pesar deixamos para trás a casa dos guardas na sede de Bulhas, agora desabitada e esquecida às ruínas do tempo e seguimos em direção à primeira cachoeira do Rio Pilões. A trilha tranquíla ficava mais íngreme na aproximação da Gruta da Lontra. Uma parada para fotos e indagações sobre possíveis conexões e continuamos a caminhada pelo leito do rio.
Rio Pilões
Gruta da Lontra
Escorregando pela encosta para evitar a grande cachoeira, alcançamos a sua base. Observamos uma pequena gruta na margem esquerda do rio e as estruturas de uma antiga galeria de caverna, interceptada pela cachoeira.
Cachoeira no Rio Pilões
Cachoeira no Rio Pilões
Seguimos em direção ao encontro dos rios pelo meio do vale e aproveitamos uma parada para olhar um grande paredão na margem esquerda, onde o Pilões faz a curva. Checando apenas a base do primeiro patamar encontramos algumas pequenas cavidades e um rio encachoeirado que poderia ser o Córrego Feital ressurgindo, necessita ser checado.
Paredão na margem esquerda do Rio Pilões
Encontro dos rios Pilões e Ribeirãozinho/Buenos
Encontro dos rios Pilões e Ribeirãozinho/Buenos
Apesar dos urros da chuva decidimos seguir pelo vale da Ribeirãozinho a voltar pela trilha da ida. Enquanto tropeçávamos nos blocos do rio observávamos os paredões virgens que atiçam nossa curiosidade. Estará lá a grande caverna?
Ribeirãozinho/Buenos
Por enquanto encontramos apenas uma pequena cavidade às margens do Rio, Gruta da Primeirinha, uma galeria de 10m com muitos morcegos, um pequeno curso d’água e interrompida por blocos. Um grande abrigo com pequenos patamares na margem direita do Ribeirãozinho, cenicamente linda, mas sem continuação, nos animou por alguns instantes.
Abrigo na margem direita do Vale da Ribeirãozinho
Seguimos subindo o rio e procurando a ressurgência do Rio Buenos, que deve sair da Gruta Buenos IV em algum ponto do vale. Suspeitamos de um amontoado de blocos logo antes do rio ressurgir no leito, neste ponto o rio corre totalmente por baixo dos blocos deixando o leito seco, ou mais acima na junção com o Ribeirãozinho, o que é mais provável. Nada de conclusivo.
Blocos no leito do Ribeirãozinho e preocupação com a chuva
A chuva só fez medo mas não alterou o volume d’agua e logo chegamos na trilha da Ribeirãozinho III, completando a travessia do vale. Uma parada para recarregar energia e seguimos firmes para o alto e avante, chegando ainda com luz na estrada.
Após passar frio na carreta do trator, fomos recebidos com milho assado e uma bela janta preparada no forno à lenha. Então a gente volta...
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