Saiu em julho deste ano uma matéria muito interessante na revista go Outside, sobre os riscos em algumas atividades e como é a convivência com o perigo.
Fui convidado para falar sobre espeleologia, quais os riscos e prazeres nas explorações e estudos das cavernas. Relatei um incidente há alguns anos em que ficamos presos numa caverna durante uma enchente após a inundação da galeria do rio, nosso caminho para a saída.
Agradeço a todo pessoal da redação e em especial ao repórter Mario Mele, ao fotógrafo e escalador Marcio Bruno pela minha foto e ao Iscoti pelas fotos das cavernas.
"E impelido pela minha ávida vontade, imaginando poder contemplar a grande abundância de formas várias e estranhas criadas pela artificiosa natureza, enredado pelos sombrios rochedos cheguei à entrada de uma grande caverna, diante da qual permaneci tão estupefato quanto ignorante dessas coisas. Com as costas curvadas em arco, a mão cansada e firme sobre o joelho, procurei, com a mão direita, fazer sombra aos olhos comprimidos, curvando-me cá e lá, para ver se conseguia discernir alguma coisa lá dentro, o que me era impedido pela grande escuridão ali reinante. Assim permanecendo, subitamente brotaram em mim duas coisas: medo e desejo; medo da ameaçadora e escura caverna, desejo de poder contemplar lá dentro algo que me fosse miraculoso"
Leonardo Da Vinci
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2 comentários:
Caraca! Muito bacana!
Valeu!!! Parabéns!!!
Aê Marcão! Nem tinha me falado...
Muito legal! Beijão
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