Trata-se de exemplos de ancoragens perigosas realizadas com o uso de alguns equipamentos considerados específicos para Técnicas Leves (Thecniques Legeres). É sabido que hoje na França as "Thecniques Legeres" estão sendo mais difundidas e padronizadas pela própria Escola Francesa. Este fato é uma resposta da própria Federação à popularidade de alguns equipamento e a certa "massificação" na utilização dos mesmos. É certo que, a utilização sem o devido conhecimento das técnicas e dos limites dos equipamentos torna-se bastante perigosa.
As fotos foram tiradas em alguns abismos de grande fluxo de espeleólogos, durante saídas de avaliação técnica na França. Entre estes equipamentos "leves" está o resistente cordelete de Dynema (vide outras postagens sobre este material).
Utilizando corretamente, as ancoragens com este cordelete são seguras e práticas pois o cordelete tem alta resistencia a abrasão e em muitos casos substitui as tradicionais fitas de alta resistência. Porém existem diversos cuidados extra que devemos tomar quando utilizamos o Dynema.
A intenção desta postagem é colocar aqui algumas imagens que pude vivenciar de outros espeleólogos usando e abusando destas técnicas porém, com baixíssima margem de segurança.
Desta forma, as fotos abaixo servem como exemplos de práticas para nunca repetirmos ou copiarmos.
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A amarragem não está fixada por um anel duplo de cordelete, o ângulo está aberto demais para uma ancoragem dupla e os pontos de fixação são móveis. A soma destes fatores torna a acoragem extremamente arriscada!!!
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Ao lado, outra ancoragem dupla porém perigosa:
Falha 1: Amarragem com cordele simples e não duplo. Recomenda-se usá-lo sempre através de um anel duplicando assim sua resistência. Não foi por falta de cordele pois existe bastante sobra à esquerda.
Falha 2: Este tipo de mosquetão (sem trava) não é recomendável para ancoragens, mas apenas para usar nas extremidade do longe. Se o problema fosse peso, seria suficiente usar qualquer mosquetão de trava em Zycral.
Uma saída rapida para tornar a ancoragem mais segura seria descartar este cordelete e usar as alças do nó para produzir a ancoragem dupla dividindo o penso entre as argolas conectadas nas chapeletas. Ao utilizar o nó balsa com seio duplo em ponta de corda faz se necessário fazer um bloqueio com a pomta da corda.