"E impelido pela minha ávida vontade, imaginando poder contemplar a grande abundância de formas várias e estranhas criadas pela artificiosa natureza, enredado pelos sombrios rochedos cheguei à entrada de uma grande caverna, diante da qual permaneci tão estupefato quanto ignorante dessas coisas. Com as costas curvadas em arco, a mão cansada e firme sobre o joelho, procurei, com a mão direita, fazer sombra aos olhos comprimidos, curvando-me cá e lá, para ver se conseguia discernir alguma coisa lá dentro, o que me era impedido pela grande escuridão ali reinante. Assim permanecendo, subitamente brotaram em mim duas coisas: medo e desejo; medo da ameaçadora e escura caverna, desejo de poder contemplar lá dentro algo que me fosse miraculoso"

Leonardo Da Vinci

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Expedição registra o patrimônio espeleológico do Rio Grande do Norte para projeto de livro e outros materiais de divulgação







Texto: Daniel Menin e Diego de Medeiro Bento
Fotos: Daniel Menin


Entre os dias 22 de janeiro e 02 de fevereiro de 2024 aconteceu a primeira expedição de pesquisa e documentação fotográfica às cavernas do Estado do Rio Grande do Norte, referente ao projeto “CaverRNas, o Carste Potiguar”. O projeto objetiva produzir material de divulgação científica ricamente ilustrado sobre as cavernas potiguares, reunindo o conhecimento atual sobre os diversos temas que permeiam o patrimônio espeleológico do RN. 

Em 12 dias de viagem, uma equipe composta por servidores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - ICMBio/CECAV e espeleólogos locais percorreu 18 principais cavernas abrangendo os municípios de Jandaíra, Mossoró, Baraúna, Felipe Guerra e Governador Dix-Sept Rosado. Durante as atividades, foi realizada uma curadoria de campo sobre o banco de dados gerado pelo mecanismo de qualificação de cavernas da região e, também, registrados em imagens os principais pontos de interesse de cada caverna.
A viagem gerou um acervo de mais de 700 fotografias e vídeos ao projeto, incluindo imagens aéreas. As imagens em alta resolução registram alguns aspectos particulares das cavernas do RN, e subsidiarão o livro e outros materiais de caracterização do Patrimônio Espeleológico do Estado. Está prevista ainda uma segunda expedição para o segundo semestre, que terá como foco principal cavernas de outras regiões do RN.
Coordenado pelo CECAV, o projeto “CaverRNas, o Carste Potiguar”, conta com uma equipe de 18 autores do Cecav e de seis universidades brasileiras que desenvolvem pesquisas nas cavernas potiguares há anos, abrangendo diferentes áreas do conhecimento. Deverá, assim, gerar e organizar informações abrangentes envolvendo a documentação, a pesquisa e a conservação das cavernas do Estado. O projeto está inserido no Termo de Compromisso de Compensação Espeleológica no 01/2022, firmado entre o ICMBio e a Vale S.A., e atende aos componentes 1 e 5 do Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico (Portaria 358/2009/MMA).
Os produtos do projeto envolvem um livro com 12 capítulos, um cordel ilustrado e um “mini atlas” sobre as principais cavernas potiguares, além de vídeos, folders e cartazes. Todo o material será publicado em versões impressa e digital e será de acesso aberto, compondo assim um rico acervo público sobre a Espeleologia Brasileira.

Equipe de campo em Felipe Guerra.
Da esquerda pra direita: Daniel Menin, Gessy Oliveira, Geilson Fernandes, Jocy Cruz, José Iatagan de Freitas e Diego Bento














sábado, 23 de dezembro de 2023

As principais cavernas do Vale do Ribeira caracterizadas em imagens e informações

Você sabe quais são as principais cavernas do Vale do Ribeira, SP?

Estamos chegando ao final de um projeto de pesquisa realizado pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo - IGc-USP. A pesquisa faz parte do grupo de estudos GeoHereditas e realizou um inventário espeleológico na região, desenvolveu um método de qualificação de cavernas e levantou as principais cavernas e seus pontos de interesse sobre a ótica da geoconservação. 

Voltada para a divulgação científica e espeleológica, está sendo finalizada uma coleção de livros sobre as principais cavernas inventariadas. Em cada volume, uma caverna caracterizada em imagens e dados contendo o resultado da qualificação com informações levantadas em pesquisa e campo.

As fotos foram realizadas em campanhas de campo no ano de 2022 e foram visitadas as 20 mais importantes cavernas da região.


Páginas de diferentes Volumes da Coleção Vale do Ribeira


Gruta dos Paiva - Parque Estadual de Intervales - PEI, SP

Aspectos morfológicos e educativos
Gruta dos Paiva - Parque Estadual de Intervales - PEI, SP

Aspectos cênicos, morfológicos e educativos
Gruta dos Paiva - Parque Estadual de Intervales - PEI, SP

Aspectos morfológicos, cinetíficos e educativos
Caverna Santana - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos morfológicos e educativos
Caverna Santana - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP


Aspectos cênicos, morfológicos, científicos e educativos
Caverna Desmoronada - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP


Alguns campos exigiram estadias prolongadas nas cavernas com logísticas de mais de um dia de trabalho
Caverna Desmoronada - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos cênicos e educativos
Caverna Desmoronada - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos cênicos, morfológicos e educativos
Caverna Casa de Pedra - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos cênicos e educativos
Caverna Casa de Pedra - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos cênicos e educativos
Caverna Casa de Pedra - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos morfológicos e educativos
Caverna Água Suja - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP

Aspectos morfológicos e educativos
Caverna Água Suja - Parque Estadual Turístico do Alto de Ribeira - PETAR, SP


Parte das fotografias podem ser vistas no Instagram: danieldsmenin e estão presentes em materiais diversos voltados à divulgação espeleológica e científica, além de materiais pedagógicos baseados no local aplicados em escolas públicas da região.

As diferentes etapas dessa pesquisa foram publicadas em artigos cem revistas científicas e periódicos técnicos e podem ser consultados seguindo as referências abaixo:


- Artigos em revistas científicas:

Menin, D., & de La Corte Bacci, D. (2023). Qualification of Caves for Educational Use and Scientific Dissemination: a Methodological Proposal. Geoheritage, 15(1), 29.

Menin, D. D. S. ., & Bacci, D. de L. C. . (2023). Serviços Espeleossistêmicos: como caracterizar as cavernas sobre o ponto de vista da Economia Ecológica e dos Serviços Geossistêmicos?. Geologia USP. Série Científica, 23(3), 121-139. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v23-205328

Menin, D., & Bacci, D. D. L. C. (2023). Qualificação de cavernas para geoconservação: da proposta metodológica à divulgação científica. Revista Brasileira de Espeleologia - RBEsp, [S. l.], v. 1, n. 12, p. 53–75. DOI: 10.37002/rbesp.v1i12.2425. Disponível em: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/rebe/article/view/2425. Acesso em: 1 ago. 2023.

Menin, Daniel De Stefano; Bacci, Denise de La Corte (2023). As cavernas como tema interdisciplinar na formação de professores da educação básica no Vale do Ribeira. Geologia USP. Série Científica, v. 23, n. 2, p. 75-86.

Menin, D., & Bacci, D. D. L. C. (2022). Avaliação de inventários e mecanismos de qualificação de cavernas pela perspectiva do uso educativo e da divulgação científica. Geologia USP. Série Científica, 22(3), 3-17.

Menin, D., Tognetta, L. R. P., & Bacci, D. de L. C. (2022). As cavernas como tema interdisciplinar no ensino fundamental. Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 17(3), 72–91. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.13432.


- Artigos em periódicos e revistas técnicas:

MENIN, D (2022). MAPAS INTERDISCIPLINARES COMO RECURSO PARA GEOCONSERVAÇÃO, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E ESPELEOLÓGICA . SBE NOTÍCIAS, INFORMATIVO DIGITAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESPELEOLOGIA. ED 439. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.CAVERNAS.ORG.BR/SBE_NOTICIAS/SBE-NOTICIAS-439/.

MENIN, D. S., & BACCI, D. DE L. C. (2021). INVENTÁRIO ESPELEOLÓGICO DO VALE DO RIBEIRA E METODOLOGIA DE QUALIFICAÇÃO DE CAVERNAS PARA USO EDUCATIVO. IN BOLETIM DE RESUMOS (P. 64). SÃO PAULO: IGC. 

MENIN, D. S. D. (2021). CAVERNAS, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA. BOLETIM ELETRÔNICO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESPELEOLOGIA. EDIÇÃO 425, P. 36-39. HTTPS://WWW.CAVERNAS.ORG.BR/SBE_NOTICIAS/SBE-NOTICIAS-425/.


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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

As cavernas e seus valores científico e arqueológico

No estudo das cavernas e do Patrimônio Espeleológico como um todo, um dos mais importantes Valores Espeleológicos a ser considerado é o Valor Científico.

Dentre outros fatores, este Valor pode ser calculado considerando a existência ou o potencial arqueológico que as cavernas apresentam. A presença de pinturas ou gravuras rupestres, artefatos encontrados em seu interior, ambientes de depósito de sedimentos ou até a vegetação do seu entorno podem guardar informações importantes sobre a história da ocupação humana em determinada região. 

Nesta imagem, um pote intacto é descoberto por um pesquisador em uma caverna dentro do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte do Estado de Minas Gerais. A quantos anos ele estaria lá guardado? Como era o estilo de vida de quem o construiu?

Essas e outras perguntas são objeto de pesquisa de universidades e seus institutos. Uma parte destas respostas está sendo trabalhada por uma equipe de professores e pesquisadores e estará exposta em um museu dentro do parque.

Maiores informações sobre algumas dessas pesquisas, bem como sobre Valores Espeleológicos podem ser lidas nos artigos abaixo recentemente publicados sobre Valores Espeleológicos e Serviços Espeleossistêmicos. Para quem quiser uma leitura mais fácil, acabou de ser publicado um texto sobre o assunto no SBE Notícias Edição 449.


Momento de descoberta de um pote inteiro dentro de uma caverna no PARNA Cavernas do Peruaçu

Pequena sala e posiçãp original onde o pote foi guardado há alguns milhares de anos.

Pinturas rupestres no PARNA Cavernas do Peruaçu

Após coletado, o pote foi encaminhado ao MAE - Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

Processo de escaneamento do material que ficará exposto no Museu do Centro de Visitantes do PARNA Caverna do Peruaçu.

O escanemaneto 3D realizado pelo MAE e IEA-USP permite estudos avançados e produção de réplicas a partir do modelo digital.




https://www.cavernas.org.br/sbe_noticias/sbe-noticias-449/



Clique na referência para acessar:

Menin, D., & de La Corte Bacci, D. (2023). Qualification of Caves for Educational Use and Scientific Dissemination: a Methodological Proposal. Geoheritage, 15(1), 29.


Menin, D. D. S. ., & Bacci, D. de L. C. . (2023). Serviços Espeleossistêmicos: como caracterizar as cavernas sobre o ponto de vista da Economia Ecológica e dos Serviços Geossistêmicos?. Geologia USP. Série Científica, 23(3), 121-139. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v23-205328


Menin, D., & Bacci, D. D. L. C. (2023). Qualificação de cavernas para geoconservação: da proposta metodológica à divulgação científica. Revista Brasileira de Espeleologia - RBEsp, [S. l.], v. 1, n. 12, p. 53–75. DOI: 10.37002/rbesp.v1i12.2425. Disponível em: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/rebe/article/view/2425. Acesso em: 1 ago. 2023.


Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo - IGc-USP

Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - MAE-USP

Instituto de Estudos Avançados - IAE-USP




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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Luzes na Escuridão, volume 3: Revelando as partes mais escondidas da Amazônia brasileira.

Por Daniel Menin e Leda Zogbi

Entre os dias 24 de Junho e 17 de Julho aconteceu a terceira expedição do projeto Luzes na Escuridão. O projeto consiste em realizar expedições fotográficas pelo Brasil com espeleo fotógrafos brasileiros e alguns dos mais consagrados nomes da fotografia de cavernas do mundo. A finalidade é captar imagens para a publicação de livros, promovendo assim a sensibilização do público brasileiro e internacional sobre a necessidade de conservar o patrimônio espeleológico brasileiro. 

Foram milhares de quilômetros percorridos, que resultaram na publicação de dois livros.  O primeiro retratou cavernas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. O segundo  se dedicou às cavernas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os dois livros publicados  podem ser adquiridos pelo site do projeto.

A região escolhida para a terceira expedição foi nada menos do que a Amazônia brasileira. Durante 21 dias, cerca de 30 pessoas, entre os quais 3 fotógrafos brasileiros e 5 estrangeiros (dos Estados Unidos, França, Suíça, Espanha e Hungria), percorreram diferentes áreas cársticas dos Estados do Amazonas e do Pará, viajando de avião, carro, barco e trem, para acessar e fotografar as cavernas na região.

Dentro da exuberante floresta amazônica estão cavernas riquíssimas em potencial científico, histórico e cultural. Elas se desenvolveram diferentes litologias, como o arenito, calcário e rochas ferruginosas, e embora ainda sejam desconhecidas pela grande maioria dos brasileiros, já eram frequentadas por humanos antes mesmo da chegada dos portugueses no Brasil. Repletas de pinturas e gravuras rupestres, as cavernas amazônicas guardam parte da história ainda pouco conhecida sobre a ocupação humana na região.

Além das cavernas, também foi registrada a maior paleotoca brasileira descoberta até o presente, com mais de 1,5 km de galerias. Os condutos subterrâneos em Canaã dos Carajás foram escavados por um tatu gigante, espécie da megafauna que habitou a região no Pleistoceno (de 2,8 milhões de anos a 11,7 mil anos atrás).

Agora, o acervo fotográfico conta com mais de 4.000 imagens inéditas que estão sendo escolhidas para a publicação do terceiro livro do projeto, que deve ser lançado no primeiro semestre de 2024.

Seguem abaixo algumas imagens e repercussões do projeto na mídia.

Para maiores informações, bem como para adquirir livros visite o site neste link.


Muitas entradas se misturam com a mata em um conjunto entre portais escondidos para uma Amazônia ainda desconhecida.


Boa parte das províncias espeleológicas visitadas representam cavernas formadas em arenito. As características dessa rocha possibilitam um conjunto de formas e cores diferentes das tradicionais cavernas de rochas carbonáticas como o calcário. 

As lentes dos fotógrafos tentou captar essas formas e cores dando ênfase a um mosaico subterrâneo construído pela natureza. 


Faunas exuberantes com diferentes espécies de morcego e todo o ecossistema associado também pôde ser fotografado.

O amblipígio é um dos predadores que frequentam o meio subterrâneo.
Muitas cavernas apresentaram populações bastante ativas, como este registrado na fotografia acima.

As fotos não se limitaram ao meio subterrâneo, mas também ao contexto onde as cavernas se inserem. Vales, cânions, serras, mata, rios e cachoeiras foram fotografados e também estarão no livro.

As regiões de Rurópolis e de Presidente Figueiredo, além das cavernas, também são ricas em rios e cachoeiras.

Portais de rocha conectam a mata amazônica e a água ao seu mundo subterrâneo ainda pouco conhecido.

Reentrâncias e galerias ainda em fase de exploração e mapeamento e que serão reveladas pelo terceiro volume da coleção Luzes na Escuridão.

Pinturas e gravuras rupestres são abundantes nas cavernas amazônicas.De imagens coloridas às mãos impressas a centenas de metros dentro da terra. O livro revelará um patrimônio arqueológico ainda pouco conhecido.


Rochas carbonáticas também estão presentes com registros das partes mais importantes da maior caverna da Amazônia: a Caverna Paraíso, com seus 7km de galerias subterrâneas já mapeadas.

Uma das “cavernas” fotografadas foi a paleotoca (passagens construídas por megafauna) localizada na Serra dos Carajás, no Pará. Trata-se da maior paleotoca do Brasil, com mais de 1, 5km de galerias por onde caminhavam tatus gigantes até 11 mil anos atrás. Hoje, o ambiente é ocupado por grande colônias de morcegos, além de outros pequenos animais como colônias de vagalumes que iluminam o interior das escuras galerias. Além dos registros fotográficos, a paleotoca também foi filmada e estará presente em vídeos de making off sobre a expedição.

Povos ribeirinhos e indígenas, com o contexto em que vivem, também foram registrados.

Por fim, fica mais uma imagem do país em que vivemos.
Ao mesmo tempo gigante, forte e diverso, mas também frágil e carente de ser revelado e cuidado. 



Alguns jornais e artigos já foram publicados repercutindo o trabalho.
Clique nas imagens para acessar a referência original.












As imagens aqui presentes estão em baixa resolução para divulgação.
Qualquer uso ou reprodução, além deste veículo, deverá ser autorizada pelo autor e pelo projeto Luzes na Escuridão.