"E impelido pela minha ávida vontade, imaginando poder contemplar a grande abundância de formas várias e estranhas criadas pela artificiosa natureza, enredado pelos sombrios rochedos cheguei à entrada de uma grande caverna, diante da qual permaneci tão estupefato quanto ignorante dessas coisas. Com as costas curvadas em arco, a mão cansada e firme sobre o joelho, procurei, com a mão direita, fazer sombra aos olhos comprimidos, curvando-me cá e lá, para ver se conseguia discernir alguma coisa lá dentro, o que me era impedido pela grande escuridão ali reinante. Assim permanecendo, subitamente brotaram em mim duas coisas: medo e desejo; medo da ameaçadora e escura caverna, desejo de poder contemplar lá dentro algo que me fosse miraculoso"

Leonardo Da Vinci
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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Novas descobertas no Abismo Los Tres amigos: e o mistério continua.




Saída de 17 e 18 de Agosto de 2019

A última vez em que descemos o abismo tivemos uma surpresa: na parte mais distante à jusante da caverna nos deparamos com pegadas. Eram marcas antigas, de bota, provavelmente de algum espeleólogo ou explorador que adentrou na caverna por outro caminho diferente ao que usamos pelas cordas, o que nos intrigou muito.

O palpite principal era que esta pessoa poderia ter vindo de cima, por um íngreme escorrimento em uma das paredes do último conduto de rio explorado por nós. Que ali haveria uma conexão com uma entrada mais fácil, por cima.

Esta viagem portanto estava planejada para se chegar até este ponto e escalar o escorrimento. Devido ao número de pessoas, dividimos a saída em duas equipes de fundo e uma equipe de superfície. A primeira (A) com objetivo principal de chegar ao extremo Leste e escalar o conduto das pegadas. Uma segunda (B) com a intenção de retornar à montante (extremo Oeste) e averiguar possíveis escaladas nos salões superiores. Já a terceira seguiria os trabalhos de prospecção externa em busca de alguma entrada superior, além do apoio da logística e segurança em caso de resgate.

A equipe de escalada estava formada por mim e mais 2 espeleólogos de Brasília: o Adolpho e Rodrigo Severo. A segunda equipe foi formada por dois espeleólogos locais (Dudu e Maurício) e o Alberto, de São Paulo. Já a terceira equipe estava formada pelo Fábio, Adelino e Zé Guapiara.

Devido à distância e complexidade da atividade, a equipe A estava preparada para, ao retorno, dormir no patamar a -40m da entrada retornando para a casa de pesquisa somente Domingo de manhã ou a tarde. Já as duas outras equipes estavam preparadas para retornar no mesmo dia.

Além de nossos pertences pessoais, estávamos bastante carregados por conta da escalada (furadeira e cordas suplementares) e o apoio da equipe B foi essencial carregando alguns equipamentos até o patamar.

Entramos na trilha as 8h30 da manhã, chegando na boca da caverna em 1h40 de caminhada. Quando estávamos equipando a primeira descida, encontramos a segunda equipe chegando pela trilha.  Entramos todos na caverna por volta das 10h30 do Sábado.

Nossa equipe desceu na frente seguindo direto até a sala do voo livre. Na descida, fui refazendo alguns nós para tirar a pressão constante dos mesmos pontos de corda. Uma vez com equipe reunida no salão do voo-livre, seguimos caminho por entre os grandes blocos rumo à Leste da caverna. O caminho está relativamente marcado o que facilitou a progressão. Os grandes blocos e desníveis desta parte da caverna dificultam bastante o avanço.

Fizemos algumas rápidas paradas para fotografar o corrimão calcificado na passagem da grande cortina e continuamos nosso caminho ao extremo da caverna. Depois de passar pelas grandes salas acessa-se enfim o conduto de rio. O rio em algumas partes parece cortar o acabamento da rocha formando pequenas cachoeiras, corredeiras e belos poços. Aproveitamos para fazer algumas fotos enquanto caminhávamos. Por volta do meio-dia chegamos ao conduto fóssil onde havíamos explorado na última viagem e de onde é necessário novo vertical para acessar novamente o rio.
Após algumas tentativas de otimização de cordas, acabamos usando uma de 10m para esta primeira aproximação e outras duas cordas para a descida vertical. Desta vez, deixamos todo o sistema equipado para uma próxima incursão.

Chegamos ao ponto de escala as 13h30. Após cozinhar um banquete liofilizado de frango com feijão, iniciamos a escalada. Com o auxílio da furadeira, fui montando seguranças psicológicas ao longo do escorrimento. Sem muito apoio, a subida seguiu por uma inclinação de 45 a 70 graus com parabolts mal colocados servindo apenas de apoio moral para a subida. O Rodrigo foi fazendo minha segurança e o limite do tamanho da corda foi suficiente para se chegar até um ponto menos inclinado onde fiz uma ancoragem dupla e desta vez com parabolts bem fixados na rocha. Nos juntamos os três no patamar. Era uma sala bonita, com grandes travertinos ainda ativos e profundos. De lá foi possível subir mais um lance, com início totalmente vertical e outra área inclinada onde pude fazer uma ancoragem segura em grandes estalagmites. Novamente ambos se uniram a mim em outro patamar muito ornamentado, repleto de canudos e colunas de 2 a 4m. Dali em diante a escalada ficaria muito mais difícil. Teríamos que subir entre frágeis concreções por uma parede parte negativa e sem grandes possibilidades de continuação. Era possível ver parte do teto da gruta a cerca de uma dezena de metros acima. Estávamos bastante expostos, com o rio cerca de 30m abaixo e a escalada não seria nada fácil. Achamos melhor desistir e descer recolhendo a corda.
Uma vez no rio, resolvi avançar por alguns metros até o desmoronamento de onde vimos as pegadas. A incursão foi rápida e observei algumas possíveis continuações entre blocos, principalmente por partes bastante altas ou entre a água. As 20h iniciamos o retorno para nosso acampamento. Voltamos direto, com algumas rápidas paradas para troca de baterias de lanterna e lanches.
Chegando próximo ao salão do voo livre escutamos vozes da segunda equipe que estava subindo a corda do rio, entre os grandes blocos desmoronados. Iniciamos direto a subida do voo livre com intuito de evitar longas esperas. Cansado, fui o primeiro a entrar na corda e devo ter levado cerca de 30 minutos para subir todo o lance. Logo após veio o Rodrigo que - em forma - levou apenas 10 minutos para subir carregando duas mochilas.
Chegamos no patamar a -40m, local de nosso acampamento, por volta da meia-noite. Cansados, nem fizemos comida mas preparamos nosso acampamento para dormir o mais rápido possível. Desta vez levamos isolante, novas mantas térmicas e sacos de dormir o que tornou a noite muito mais agradável. Por volta da 1h30 da manhã ouvi a segunda equipe passando por nós, mas estava cansado demais para levantar e conversar. Dali em diante foi uma alternância de sono, dores no corpo e despertar com fortes roncos que vinham da direção do Adolpho até que as 9h da manhã resolvemos levantar acampamento. Fizemos nova refeição quente, juntamos as coisas e iniciamos o restante da subida pelas cordas. Ao se aproximar dos últimos lances ouvi alguém gritando do lado de fora: era o Zé Guapiara, que estava na boca da caverna havia cerca de 2h nos aguardando. Santa ajuda! Iniciamos a trilha de retorno por volta do meio dia e chemos na casa de pesquisa as 13h30. No caminho ainda encontramos o restante das equipes que vinham voltando da casa para a caverna preocupados com o horário.

A equipe B relatou não ter subido para as salas superiores, mas decidido tentar passagens pelo rio à montante. Sem a topografia em mãos, informaram ter passado por um desmoronamento no extremo Oeste da caverna e seguido o rio por mais cerca de 100m. Com a descoberta desta passagem no desmoronamento, a caverna avançou em direção à Ribeirãozinho II acabando em um sifão praticamente colado nesta outra gruta. Uma próxima viagem já está sendo organizada para estas duas grutas bem como para a topografia deste conduto ainda não mapeado. Também deverá ocorrer mais uma incursão ao conduto das pegadas para tentar passagens através do desmoronamento.

Já a equipe externa (C) prospectou na região da Caverna Bananeira Preta, ao sul do abismo Los Tres Amigos, constatando a impossibilidade de alguma conexão desta caverna com o abismo. Caminharam também por todo paredão do vale da Bananeira Preta até a gruta Ponte Caída, um sumidouro entre o Abismo e a Caverna Ribeirãozinho III. Foi encontrada uma nova caverna na região, nomeada de Toca da Bananinha, entretanto sem continuidades.

A caverna Los Tres Amigos continua portanto desafiando os espeleólogos. As incursões são cada vez mais distante e longas exigindo equipes preparadas e logísticas apuradas.

Equipe A iniciando a trilha (8h30)

Equipes B e C saindo da casa (por volta das 9h30)


Corrimão calcificado, na passagem da cortina gigante.



Conduto de rio com corredeiras e pequenas cachoeiras, no extremo Leste da caverna (jusante)



Almoço sendo preparado antes dos trabalhos de escalada.
Menu do dia: frango e feijão liofilizados, frutas secas e chocolate.


Selfie no mais alto patamar da escalada: conduto extremamente ornamentado com colunas e canudos.


Acho que meu nariz estava coçando enquanto eu escalava...

Acampamento montado no patamar a -40m da entrada da caverna.

Local expressamente proibido para sonâmbulos: risco de queda em abismos por todo lado.

Último sobrevivente saindo da caverna (Domingo por volta do meio-dia)

Enfim equipe A fora da caverna: Zé Guapiara nos aguardava para apoio na trilha de volta (graças!)

Equipe B no extremo Oeste.

Uma passagem descoberta entre blocos revelou a continuidade de pelo menos mais 100m de amplo conduto de rio.
Equipe C em prospecção externa.
Pequenas entradas encontradas, mas sem grandes potenciais de continuidade



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Abismo Los Três Amigos: continuações, chuvas, condutos enormes e... uma nova entrada?


Textos e fotos: Daniel Menin e Fabio Von Tein

No último final de semana, 1 e 2 de Dezembro, estivemos novamente em Bulha D'Água, PETAR, SP para dar andamento aos trabalhos sistemáticos de exploração e mapeamento das cavernas da região.

Na Sexta-feira, como já é de costume, dormimos na casa do Zé Guapiara, último trecho possível de estrada de terra a se fazer com carro comum. A viagem foi mais cansativa do que de costume devido às fortes chuvas que parece terem insistido em seguir por cima de nosso carro desde a saída de São Paulo.


Não posso dizer que consegui efetivamente dormir de Sexta para Sábado. Além da ansiedade para o dia seguinte, não foi o barulho dos trovões, mas uma sinfonia em último volume de roncos que atrapalhou. O sono veio mesmo naquele cochilo de manhã cedinho, pouco antes de levantar.


Malas arrumadas e subimos no trator. Aquela felicidade com a trilha menor da última viagem logo foi literalmente por água abaixo quando soubemos que a estrada aberta não poderia ser feita nem por trator desta vez, o que nos obrigou a ir até a casa de pesquisa e percorrer o tradicional caminho de quase 2h no sobe e desce de trilhas até a caverna.

Desta vez, foram organizadas duas equipes sendo a primeira para descer o Abismo Los Três Amigos e a segunda para prospecção externa em busca de novas entradas.

Abaixo seguem os relatos de cada equipe, bem como imagens e resultados da viagem:


Equipe 1: fundo

O objetivo nesta viagem era de retomar a exploração e topografia no setor Leste da caverna, à jusante do rio. Há quase dez anos, apenas uma equipe esteve daquele lado, quando Ezio, Lilia e Cesar mapearam um enorme conduto fóssil até um trecho vertical de onde ouvia-se o barulho do rio metros abaixo, mas sem a possibilidade de descer devido a um lance vertical de aproximadamente 17m (indicado no croquis). A equipe também deixou algumas laterais em aberto no conduto principal o que deveria ser revisto nesta viagem.

Entramos na caverna as 12h do Sábado, nos separando da equipe externa. Em apenas 3 espeleólogos (Daniel, Ives e Eduardo), descemos rápido até o salão do vôo-livre, onde fizemos um rápido lanche. Obviamente nos perdemos um pouco para encontrar o caminho que desce do salão para acessar o grande conduto à Leste. Acontece que os desníveis e blocos enormes dificultam muito o caminhamento naquele ponto da caverna existindo poucos acessos para qualquer lado que seja.

Seguimos pelo conduto ora descendo para o rio, ora por cima de blocos até encontrarmos uma passagem bastante exposta ao lado de um escorrimento. Pude então observar um corrimão instalado há dez anos pelo Ezio. Corda, mosquetão, nó... tudo estava calcificado incorporando-se à formação. Incrível a velocidade de calcificação nestas condições de escorrimento ativo. Conseguimos transpor o corrimão sem grandes problemas e nos deparamos com a supercortina, formação conhecida por mim apenas por um croquis há dez anos. Realmente trata-se de uma formação impressionante, sem dúvida a maior cortina que eu já vi em minha vida, com mais de 2 metros de largura, cerca de 50cm de diâmetro e 30 de altura. Prometi que faria uma fotografia na volta.

Seguimos por um conduto de rio com bastante água e corredeiras. Em alguns lugares imaginei a força da água em um caso de enchente, mas ao mesmo tempo o conduto oferecia muitos pontos de fuga.


Chegamos a um desmoronamento cujo caminho por baixo parecia impossível. Apenas uma escalada muito exposta e em negativo nos levaria até uma visível grande área superior. Tentamos entre os blocos e já estávamos quase desistindo quando conseguimos passar por um estreito local e acessar a parte alta do conduto. Mais alguns metros e constatamos ter chegado ao final da área mapeada. De cima de um terraço podíamos ouvir o rio lá embaixo e a continuação do conduto, mas não podíamos vê-lo. Tentei descer entre blocos e cheguei a uma lada com boas condições de iniciar um rappel. Como levamos conosco 20m de corda, fiz uma ancoragem natural em 2 estalagmites bem confiáveis e iniciei a descida. Cheguei até uma borda não muito segura. Daí em diante eu ficaria totalmente pendurado e portanto deveria dispor de proteção de corda ou instalar um fracionamento. Sem chances de novas ancoragens naturais ou de bater um spit (não levamos batedor), deixei a descida para outro dia. Pelo que puder ver da borda do terraço, a corda seria insuficiente para descer o que me desanimou de forçar e me pendurar.

Subimos recolhendo toda a corda e a deixei enrolada em um lugar bem visível para a próxima viagem.

Fiz um croquis para completar o mapa e iniciamos nossa volta.

Durante o caminho da volta, mapeamos um longo trecho de rio deixado em aberto na primeira topografia. Tratava-se nada menos do que um conduto com cerca de 8m de diâmetro e mais de 30 de altura. Realmente, as proporções na caverna Los Três Amigos deixam qualquer outra gruta inexplorada para trás...

Chegamos na base do vôo-livre as 23h da noite. O último espeleólogo (no caso, eu) chegiu no patamar da soneca, a -40m da entrada a 1h da manhã encontrando os demais já esquentando água para um delicioso Cup Noodles...

Também fiz meu jantar, tirei o macacão molhado e os equipamentos e tratei de preparar um ponto quente para descansar. Enrolado em uma manta térmica e me espremendo em um pequeno pedaço de isolante térmico dormi profundamente por umas 3h e depois alternei entre descanso e chá quente até as 5h40 quando resolvemos seguir caminho.

As 8h30 da manhã de Domingo chegávamos cansados na casa de pesquisa sendo recebidos pela equipe externa com a notícia de terem encontrado uma possível nova entrada.


Equipe 2: prospecção externa


Iniciamos uma trilha contornando o abismo dos ossos pelo lado norte. Logo no início encontramos uma bela jararaca de 1,5m a poucos centímetros de nosso caminho, que se assustou e sumiu mato adentro. Seguimos o caminho recém-aberto e em seguida viramos a sul, seguindo o que seria o mapa da gruta muitos metros abaixo.

O caminho segue por uma sequência de grandes dolinas, indicando que a gruta possui uma enorme quantidade de galerias fósseis a poucos metros da superfície. Entretanto não achamos nenhuma passagem.

Neste rumo chegamos à beira do que seria o topo do vale do sumidouro da gruta Ribeirãozinho, uma região repleta de grandes blocos calcários.

Zé Guapiara havia comentado que já conhecia o lado oeste, indo de encontro a gruta João Dias, e decidimos, portanto, seguir a leste, onde avistávamos grandes paredões calcários brancos.

A descida foi árdua, sempre entre muitos blocos, mas eventualmente chegamos na base do paredão branco, que se mostrou um grande abrigo de rocha desmoronado e com forte declive. A lateral esquerda segue por diversos metros, formando salões. Uma nova caverna, mas sem, entretanto, apresentar seguimento. Já o lado direito também apresenta continuidade, mas aqui podemos sentir uma clara corrente de ar. Foi identificada uma passagem estreita, ligeiramente obstruída, que pode oferecer seguimento se melhor explorado. Acreditamos que pode haver aqui uma passagem aos salões superiores da gruta L3A, no extremo oeste da mesma.

Ao sairmos, continuamos a descer o vale, seguindo o som do rio muitos metros abaixo, no sentido do sumidouro e pouco mais abaixo achamos outra boca com vento, mais estreita, mas claramente com forte corrente de ar. Este é mais um lugar que precisa ser melhor explorado.

Continuamos a descida e eventualmente chegamos ao rio, iniciando a árdua subida pela antiga trilha, chegando de volta ao abrigo depois de duas horas de caminhada.

A região promete. Novas possibilidades de acesso ao L3A precisam ser detalhadamente exploradas, e quem sabe, oferecer um acesso mais fácil à maior e mais fantástica caverna da região.


Equipagem da entrada da caverna, Sábado de manhã


Equipagem da entrada da caverna, Sábado de manhã

Grandes condutos na jusante da caverna. Os desníveis e grandes blocos dificultam o caminhamento na caverna.


Conduto de rio mapeado na viagem

Conduto de rio mapeado na viagem
Enquanto isso a equipe 2 bebe água fresca na sombra de um paredão. Será que encontraram uma nova entrada? Tem vento! 


Super cortina (iluminando para trás) 


Super cortina (iluminando para frente)

Nosso estado, saindo da caverna.

Ao chegar na casa de pesquisa, após mais 2h de trilha.

Partes do croquis da viagem. Ponto final da topografia com abismo e continuação.

Mapa atual com condutos e correções realizadas na viagem.

Conduto inferior de rio topografado na viagem

Conduto superior que não estava indicado (possível acessar através de escalada artificial) e croquis da continuação da caverna.


Volta para SP: Fabio dirigindo e eu no co-piloto
Agora sim, todos os presentes, sem muita pose...