Por ser uma região de proporções continentais, é muito difícil definir um padrão para as cavernas amazônicas. Há cavernas de todos os tipos, tamanhos e litologias.
No entanto, algumas características se destacam, em termos espeleológicos, em relação ao restante do país. Uma delas, sem dúvida, é a ocorrência das cavernas ferríferas. Diferentes de outros tipos de cavidades, essas formações, embora geralmente menores do que as cavernas desenvolvidas em rochas carbonáticas ou siliciclásticas, são igualmente relevantes do ponto de vista científico, histórico e arqueológico.
Muitas delas certamente serviram de abrigo durante a ocupação humana na Amazônia. Além disso, abrigam bactérias singulares, colônias de morcegos e outros animais, o que as torna de importância máxima no cenário nacional.
Nos últimos anos, alguns estudos têm avaliado o potencial turístico e educativo dessas cavernas, e os resultados são promissores, apontando para a necessidade de planos de conservação e revelando um grande potencial regional para o uso sustentável.
Texto e fotografias: Daniel Menin
| Entrada de uma das cavernas estudada. O musgo contribui para a fragilidade e também beleza cênica da cavidade. | 
| Galerias subterrâneas. | 
Quer saber mais sobre cavernas amazônicas? Conheça o projeto Luzes na Escuridão, Volume 3 e o Atlas das Grandes Cavernas do Brasil (GBPE, 2019).
 
 
 
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